“O proprietário de veículo blindado jamais deve acoplar qualquer tipo de ventosa. Ela danifica o policarbonato localizado na parte interna do vidro, considerado o material mais nobre da área transparente, podendo comprometer a eficácia da proteção e a consequente substituição do vidro”, alerta Christian Conde, presidente da Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin).
O executivo da Abrablin dá outras dicas para que o vidro de um veículo blindado não tenha sua proteção comprometida:
- Trajetos em terrenos instáveis ou muito esburacados devem ser feitos com extrema cautela. A falta de zelo pode provocar torções na carroceria e, por consequência, trincas nos vidros. A condução em asfaltos irregulares também merece cuidado, já que cascalhos ou pedregulhos podem se soltar e no impacto com os vidros trincá-los.
- Não submeta o veículo a variações bruscas de temperatura. Se o veículo blindado ficou muito tempo exposto ao sol, por exemplo, não o leve a um lava-rápido. Um choque térmico também pode resultar em trincas, afetando a blindagem. A exposição exagerada ao calor – item que deve ser analisado ao se estacionar o veículo – pode provocar, ainda, outro problema: a delaminação (processo de deslocamento das camadas que o compõem). Ela é notada pelas bolhas de ar esbranquiçadas que surgem no vidro. Dependendo de seu grau e localização, podem afetar a resistência balística.
- Não use qualquer produto químico ou abrasivo para a limpeza interna dos vidros. Use pano macio umedecido com água.
- Ao fechar as portas do carro, evite deixar o vidro aberto. A batida das portas pode afetar os componentes da blindagem.
- A qualquer sinal de problema, busque o auxílio da blindadora que executou o serviço. A falta de reparo e manutenção pode colocar em risco a vida dos ocupantes do carro blindado.
Fonte:
Associação Brasileira de Blindagem (Abrablin)
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